Nos dias do vai-n?o-vai do ministro das Rela??es Institucionais, Luiz S?rgio, o ?nico sinal da presidente Dilma Rousseff ao PMDB foi o de que, antes de mudar o ocupante do cargo, apresentaria o novo indicado ao vice Michel Temer. O relato ? do l?der peemedebista na C?mara, Henrique Eduardo Alves, que ressalta a import?ncia da remodelagem da Casa Civil depois da queda de Antonio Palocci, para dar autoridade a quem negociar com o Congresso.
"Ela (Dilma) apenas disse que, se for fazer uma altera??o, falaria com Michel (Temer) antes. O PMDB respeitar? a posi??o da presidenta", afirma Henrique Alves.
O senador Eun?cio Oliveira (PMDB) conta que, em suas ?ltimas reuni?es, o partido aliado n?o definiu apoio a nenhum nome, nem mesmo aos de C?ndido Vaccarezza ou Ideli Salvatti (PT), mas deseja o envolvimento da presidente nos acordos com os parlamentares. "? importante para n?s, para o Pa?s, para o Congresso, ela se envolver. Cabe a ela se envolver. Queremos apenas cooperar, n?o queremos criar nenhum embara?o", garante Eun?cio. O senador Jos? Sarney fez declara??es semelhantes, nesta quinta-feira (9).
Em sentido contr?rio, Henrique Alves defende apenas um nome da "intimidade" da presidente, pois o papel institucional de Dilma ? outro. "? do perfil do brasileiro que ela seja l?der na economia, na pol?tica, no executivo. Mas precisa ter os auxiliares que possam ajudar. Luiz S?rgio n?o fez porque n?o teve autonomia. Palocci absorveu e atrofiou a fun??o dele. O importante ? ter uma pessoa respeitosa com a oposi??o, um bom articulador pol?tico", define.
No Twitter, o ministro Luiz S?rgio (PT) negou que tenha pedido demiss?o. "N?o pedi para sair do governo, n?o conversei com a jornalista em momento algum. P?ssimo jornalismo", bradou o petista.